27/03/2010 10:17

Julgamento do casal Nardoni

 

Durante o julgamento, a defesa do casal Nardoni tentou provar que uma terceira pessoa entrou no apartamento dos acusados, agrediu Isabella, cortou a tela de proteção e jogou a menina pela janela. O advogado Roberto Podval não procurou explicar quem praticou o homicídio, ressaltando apenas que faltavam provas concretas para ligar o casal à autoria do assassinato.

Utilizando dados técnicos, como horários de telefonemas e do GPS do carro de Nardoni, o promotor Francisco Cembranelli defendeu no julgamento que seria impossível que os acusados não estivessem no apartamento no horário em que Isabella foi jogada da janela.

Com a cronologia de horários, Cembranelli conclui que era impossível Alexandre Nardoni, em menos de 1 minuto, entrar no apartamento, andar pelos quartos e verificar pela janela que a filha estava caída, sem esbarrar com uma terceira pessoa.

A estratégia fracassada da defesa foi baseada nas primeiras declarações dadas por Nardoni à policia na noite do crime. Segundo as investigações do caso, o acusado estava nervoso no jardim do edifício London e dizia a todo momento que a polícia deveria encontrar o ladrão que havia invadido o apartamento e jogado a menina da janela.

 

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